De acordo com Newton, físico da Era Moderna, um corpo tende a manter-se em repouso até que uma força mínima altere esse estado inicial. Nesse sentido, nota-se a ausência de forças remediadoras, como a família e o Estado, que atuem contra o aumento do uso de drogas lícitas por adolescentes. À vista disso, devido à inércia desse problema, medidas far-se-ão necessárias para atenuar esse impasse o mais breve possível. Deve-se pontuar, de início, que os jovens são curiosos e, por conseguinte, acabam experimentando essas drogas, a título de exemplo o álcool, principalmente em festas. Ademais, consoante a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, demonstra que cerca de 55% dos adolescentes já usaram algum tipo de entorpecente liberado pela Avisa. Além disso, esse fato se exacerba por causa da falta de instrução e atenção de alguns pais. Dessa forma, é primordial a atuação dos familiares para alterar esse cenário preocupante da Saúde Pública brasileira. Vale ressaltar, também, a ineficácia do Estado quanto ao combate do uso dessas substâncias tóxicas ao corpo humano por menores de idade. Pois, além das festas, segundo a OMS, eles são estimulados a utilizarem esses narcóticos por causa de propagandas de televisão, como a cerveja, as quais são liberadas por lei. Diante disso, é indiscutível a necessidade de uma mudança na legislação brasileira, porque, talvez, essa bebida de baixo teor alcoólico seja a principal porta de entrada para esse mundo das drogas. Em virtude dos fatos mencionados, a família, em consonância com o Ministério da Educação, deve instruir esses menores, por meio de conversas familiares e palestras nas escolas com profissionais da área da saúde, demonstrando os males relacionados ao uso desses estimulantes, a fim de diminuir esse índice de usuários jovens. Em paralelo, o Poder Legislativo deve proibir, mediante lei, a propaganda de qualquer narcótico na televisão. Assim, as forças mínimas atuarão sobre esse corpo inerte, abrindo caminhos para enfrentar e diminuir o consumo dessas substâncias por adolescentes.