É inegável que a Revolução Industrial trouxe inúmeras mudanças e melhorias tecnológicas. Entretanto, a evolução bélica foi de fato a responsável pela escalada da violência atual. Sob esse aspecto, fica evidente que hoje no contexto nacional, boa parte das armas estão em mãos erradas. Contudo, a liberação do porte não resolve a violência intrisica atual , que só pode ser sanada através da educação. Mormente, segundo levantamento do jornal O Globo, em 2017 houve mais homicídios no Rio de Janeiro do que na zona de guerra de Israel. Nessa perpesctiva, é evidente a existência de uma guerra urbana formentada pelo tráfico que vitimiza e amedronta milhares de inocentes. Destarte, é nítido que a liberação das armas só aumentaria a selvageria geral que vivemos hoje e o clima de revanchismo, evidenciado nos inúmeros linchamentos. Portanto, a situação atual tem um viés sociocultural muito mais complexo e profundo. Outrossim, segundo a revista Veja o Japão diminuiu seus índices após a proibição do porte, enquanto a Alemanhã e a Suíça também estão entre os países mais pacíficos do mundo, contudo, com as armas liberadas. Tome nota, que há algo em comum entre eles : a educação. Com IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano) , altíssimo e com altos investimentos em educação, o trio ostenta cidadões conscientes e bem formados, diminuindo assim, o apelo magnético do crime. Nesse sentido, é vital que a instrução seja o veículo escolhido para mudar a nossa realidade, diminuindo assim nossas desigualdades socioeconômicas e consequentemente, a violência. Nessa conjuntura, o nosso contexto social urge por mudanças. Impende que o Ministério da Educação destine verbas para a construção de centros politécnicos, que junto com a iniciativa privada, capacite os marginais e/ou as populações de áreas carentes. Garantindo posteriormente, vagas, com insentivos fiscais para empresas que contratem essa mão de obra. Desta feita, é inexorável que a fixação dos centros deva ocorrer nas favelas e comunidades carentes. Gerando com isso, uma mudança de vida em pessoas que foram arrastadas pelo crime pela falta de oportunidades, e enfim , impactando diretamente os índices e a persepção de criminalidade geral brasileira