Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 24/03/2018

Durante o Regime Militar no Brasil, de 1964 até 1985, o porte de armas era legalizado aos cidadãos civis. No entanto, em 2003, o Estatuto do Desarmamento foi sancionado sob justificativa de redução da violência. Diante dessa perspectiva, ressalta-se que o impedimento do uso de armas fez com que o número de mortes por armas de fogo crescesse cerca de 3% desde o século passado, o que se deve, infelizmente, à ausência de uma educação preparada para o entendimento do uso adequado de armas ou pelo elevado descontrole emocional de alguns portadores de armas. Em um primeiro plano, é indubitável afirmar que as escolas brasileiras não tratam sobre o assunto de forma adequada. Com isso, as crianças, desde as séries iniciais, veem o uso de armas como algo perigoso à sociedade devido ao poder de destruição que podem causar, como se estuda em diferentes momentos históricos, como na militarização em Esparta, nas Guerras Mundiais e na Guerra Fria e essas crianças se tornam adultos manipulados e vivem de forma análoga aos prisioneiros do Mito da Caverna do filósofo Platão. Dessa forma, por intermédio do próprio modelo educacional, as armas são vistas como um meio difusor da violência em razão da ignorância dos cidadãos, ao invés de instrumentos asseguradores da segurança. Além disso, analisa-se o descontrole emocional, o qual leva os indivíduos a usarem as armas para realizarem ações ilícitas. Também, cotidianamente, observa-se inúmeras mortes devido ao uso de armas no trânsito devido à perda da razão por um momento, a exemplo disso foi a morte de uma caminhoneiro em Goiânia em 2014, baleado em espaço público após uma briga. Dessa maneira, salienta-se que, hodiernamente, o despreparo da população é o principal fator ocasionador das mortes por armas no Brasil e, por isso, é imprescindível que o poder público desenvolva medidas a fim de evitar que o emocional possibilite a violência. Fica evidente, pois, que a violência ocasionada pelo porte de armas aumenta devido ao modelo educacional que gera indivíduos alienados quanto aos benefícios das armas e pelo descontrole emocional associado às armas. Faz-se necessária, portanto, uma ação governamental, em que o MEC faça um reforma curricular nas escolas e apresente, por meio de livros e palestras, aos estudantes a forma adequada de se lidarem com as armas e o quanto elas podem auxiliar, beneficamente, a segurança. Ademais, cabe ao Governo Federal, com o Ministério da Saúde, implantar em cada município do Brasil centros de fiscalização, em que os cidadãos maiores de 21 anos sejam avaliados por consultas psicológicas e psiquiátricas antes de adquirirem uma arma e, ainda, que pessoas que usam armas para realização de atos ilegítimos possam ser punidas com sansões prisionais equivalentes aos atos praticados. Dessa forma, o cidadão se libertará da caverna e com o uso das armas poderá assegurar o direito à segurança.