Nosso país está incluso no índice de países mais violentos do mundo, boa parte dessa fama veio com um tempo, onde os opressores lutavam para obter domínio escravocrata. Hoje a luta passa a ser diária, o cidadão de bem lutando contra aqueles que não tem armamento registrado e usam disso para oprimir o brasileiro que sai todos os dias cedo em busca do seu sustento. A discussão hoje é: se arma o que deve defender o povo ou se arma o povo para sua defesa própria. Nosso país ainda é escasso em relação a segurança, a população menos favorecida só encontra solução na sua justiça, na justiça com as próprias mãos. Os países que indicam taxa zero de porte de armas são também elite em governar para o povo, com taxas baixas de furtos, roubos e latrocínios. A população quer o porte de armas porque não encontra mais refúgio na segurança pública e a própria segurança tem direito a armamento. O maior alvo de tudo isso são negros, pessoas de baixa renda e moradores de periferias, que ao se desencontrarem com a falta de emprego, educação e lazer ainda precários, buscam refúgio no dinheiro fácil que leva a violência, onde sofre o rico e o pobre buscando sua proteção. Parcela da população é a favor do porte de armas porque acha que assim pode defender-se dos perigos e a outra parcela é contra pois acredita que isso só irá aumentar a violência. A segurança pública precisa com urgência ser melhorada. As melhorias sociais, programas educacionais, preservação da juventude precisam chegar às periferias, a inclusão social e o preconceito devem ser banidos da sociedade. No mundo de hoje existe espaço para todos. Assim a violência diminuirá e os desafios do porte de armas não será mais um tema em questão. O filósofo Victor Hugo disse: “Quando se abre uma escola se fecha uma prisão”.