Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 28/02/2018

No ano de 2003, foi lançado o Estatuto do Desarmamento brasileiro, que deu incentivos à população para entregar armas de fogo e instaurou medidas as quais proibiam o porte pelo cidadão comum. Nove anos depois, e até hoje, um projeto de lei com parte da população passaram a revogar o Estatuto, baseando-se no suporte do controle da criminalidade proporcionado pelo armamento civil. No entanto, questões como os défices dos sistemas da polícia civil e do judiciário atreladas a síntese de insegurança psicológica humana são minimizados, gerando descasos à manutenção da civilidade brasileira. De início, é importante lembrar que o desvio do senso de justiça dos indivíduos é reflexo das desilusões provocadas pela segurança pública nacional. Isso é proporcionado pelas dificuldades estruturais e administrativas das sedes da polícia civil sem investimentos e do sistema judiciário paralisado por processos, que quase não conseguem estabelecer a ordem social. Essa situação é vista no Estado do Rio de Janeiro no qual o exército foi acionado, entre outras questões, pela fragilidade da polícia civil ao combate da criminalidade. Logo, os pontos da solução à violência são profundos e indevidamente analisados sob a superfície de um suposto controle rápido, sem medir as consequências, pelo armamento civil. Ademais, a constante exposição à relatos e situações violentas gera um estado psicológico de insegurança a todo e qualquer homem. Nesses casos, a posse de armas geraria equívocos na sua utilização ao permitir a possibilidade de tirar a vida do outro. São por meio de brigas de bar, de trânsito ou discussões no meio familiar que levariam ao aumento das mortes por arma de fogo. Assim, ocorrendo a manutenção da violência por atos que poderiam ser evitados pelo desarmamento. Portanto, o porte de armas para todos, no território nacional, necessita manter-se suspenso, levando em consideração os impactos na violência. Para que haja esclarecimento sobre a profundidade desse tema, o governo federal, junto aos governos estaduais, deve realizar campanhas que mostrem índices de morte por arma de fogo em situações banais, com o intuito promete reflexões racionais. Além disso, o Ministério da justiça necessita investir nos sistemas judiciário e da polícia civil atrelado a um plano de modernização administrativa. Por fim, tanto a violência quanto o controle da segurança social ficariam mais próximos da população.