Título da redação:

O viés do desarmamento no Brasil

Proposta: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 21/02/2018

O Viés do Desarmamento no Brasil É sabido que este tema muito debatido nos dias atuais remonta há décadas, e que este assunto versa desde início do período da ditadura militar em 1964, em que as taxas médias anuais de homicídios por arma de fogo chegaram a níveis mais baixos da história neste período. Será esse o caminho, aparelhar o poder executivo e dar-lhe mais poder para coibir ação de criminosos ou dar o benefício da duvida e armar a população para fazer justiça com as próprias mãos? Segundo o economista Daniel Cerqueira em entrevista com a revista VEJA, relatou que armar a população resultaria no aumento percentual de 2% do numero de vitimas, no entanto, existe um viés no Brasil as taxas de homicídios chegam a 20 por 100 mil habitantes com um numero de oito armas a cada 100 pessoas, enquanto que nos países da América Oriental como Alemanha, Suécia e Àustria tem 30 armas de fogo por 100 habitantes, porém possuem baixíssimas taxas de homicídios. O estatuto do desarmamento é uma lei federal que entrou em vigor no ano de 2003, a qual foi sancionada pelo então presidente Lula, esta proibi o porte de armas por civis, e que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas. No ano de 2005 realizou-se um referendo para proibir a comercialização da arma de fogo, esse foi rejeitado com resultado expressivo com mais de 60%. A UNESCO publicou em 2015 o mapa da violência por mortes de armas de fogo no Brasil, o que apresentou um aumento da taxa de mortalidade nos últimos 30 anos, principalmente dos jovens de 15 a 29 anos, e negros. Esses dados revelam a preocupante responsabilidade que a União, estados e municípios tem em controlar o acesso dessas armas. Por fim, faz-se necessário o investimento em segurança publica de qualidade, com o aparelhamento do poder executivo, policiais, militares, preparados para tal. E não armando a população o que geraria uma falsa segurança e sensação de impunidade. O entendimento de leis mais rígidas, que coíbem praticas criminosas, talvez diminuiria essa sensação de impunidade tão gritante neste país.