Há tempos a pauta do armamento é debatida no Brasil. De um lado existem aqueles que são a favor do armamento e do outro, os que são contra. Nesse vai e vem de opiniões, percebe-se que uma série de variáveis são responsáveis pelos índices de violência no país. A cada ano, as taxas de homicídios por arma de fogo só crescem, confirmando, assim, que a violência no país acompanha esse crescimento. Para se ter uma ideia, nas regiões Norte e Nordeste esse número é ainda mais preocupante, revelando uma outra face do problema, onde a economia e nível de escolaridade interferem no índice de violência de uma região. Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Ante a esse pensamento, é visível que uma formação insuficiente do indivíduo pode levá-lo à criminalidade. Na contramão dessa crescente, para que tais índices sejam freados, faz-se necessário uma participação ativa do Estado e da escola. O Governo do Estado deve estar focado nas demandas da população, no qual este forneça recursos para que a sociedade não se veja obrigada a tentar fazer justiça com as próprias mãos. Recursos esses que partem desde a um maior efetivo policial nas ruas até a campanhas de conscientização da população. E do outro lado a escola, essa como vetor do conhecimento, devendo formar cidadãos suficientemente informados.