No Brasil, o Estatuto do Desarmamento trouxe uma série de discussões acerca da liberação do porte de arma. Há quem diga que a liberação trará muitos benefícios para a sociedade, como a diminuição da violência. Porém, essa é uma visão errônea e o melhor caminho a ser seguido é de restringir o porte de arma. A priori, é válido analisar que realmente alguns países como Alemanha, Suécia e Áustria têm armas circulando livremente e, mesmo assim, as taxas de homicídio são pequenas. Contudo, não há como se comparar países europeus com o Brasil pelo fato de que a cultura existente neles é absolutamente diferente: aqueles são mais rígidos quanto as suas leis e priorizam a educação; já este é falho em suas políticas públicas e sociais, o que afeta a educação da população como um todo. Outro ponto importante é o receio quanto a utilização dessas armas. Muitos que defendem a liberação acreditam que o cidadão de bem armado ajudaria a diminuir o crescimento da criminalização. Todavia, é muito complexo classificar um "cidadão de bem", visto que uma pessoa pode parecer boa e agradável com seus amigos, mas em uma brigada de trânsito ou com sua esposa perde a cabeça e explode em ira, por exemplo. Portanto, é extremamente difícil afirmar que a arma seria utilizada somente em casos de legítima defesa. Em suma, o Estatuto do Desarmamento deve sim continuar vigente, pois não é uma sociedade mais armada que melhorará o Brasil e sim uma reforma na política. Deve-se afastar corruptos do poder e eleger políticos responsáveis e comprometidos em reeguer o país