Título da redação:

Auto proteção

Proposta: Como driblar os desafios da liberação do porte de arma

Redação enviada em 02/03/2018

No cenário Nacional, em que a criminalidade impera, o armamento da população se mostra uma alternativa viável para amenizar essa situação. Nessa perspectiva, a liberação do porte de armas tende a inibir a permanência de altas taxas de violência. Além disso, as defasagens da área de segurança dificultam a redução dessa árdua realidade. É perceptível que com a população armada, os índices criminais tendem a decrescer. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, o Paraguai, país em que o porte de armas é liberado à população civil, possui a terceira menor taxa de homicídios da América do Sul, ficando atrás de Chile e Uruguai, esse último que possui a maior quantidade de armas entre as nações sul-americanas. Dados como esses demonstram que é inverossímil a associação entre sociedade armada e aumento da violência. Ademais, percebe-se que a atuação da segurança pública mostra-se ineficaz na efetiva proteção dos cidadãos. Pesquisas da Organização Mundial da Saúde mostram que no Brasil a taxa de homicídio chega a 30,5 assassinatos para cada 100.00 habitantes, sendo a 9° maior do mundo. Isso reforça a necessidade dos cidadãos em possuírem um meio próprio e eficiente de se protegerem, visto que o Estado, que deveria garantir o direito à vida, não cumpre sua obrigação. Tendo em vista o equívoco da associação entre liberação do porte de armas e aumento dos casos de violência, além da ineficiência do Estado em garantir a segurança dos cidadãos, tornam-se necessárias medidas que revertam essa situação. Cabe ao Ministério da Justiça permitir o armamento de indivíduos que não possuam antecedentes criminais. Além disso, é preciso que o poder público ofereça cursos de manuseio de armas de fogo afim de possibilitar à população civil sua auto proteção e colaborar com o decréscimo das taxas criminais brasileiras.