Há cerca de 2,5 milhões de anos atrás os ancestrais humanos começavam a produzir os primeiros objetos a partir da pedra em um período conhecido como paleolítico ou como período da pedra lascada, logo o homem começava a utilizar os moldes afiados afim de garantir sua supremacia para com os outros habitantes e animais terrestres. Hodiernamente o ser humano permanece com tal prática, uma vez que em recorrentes casos a arma é um objeto de supremacia e geratriz de uma pseudo-segurança tal que funciona como uma válvula de escape para a violência na sociedade brasileira. Por envolver-se em polemica e delicadeza, ao analisar a questão de desarmamento ou de armamento dos cidadãos brasileiros deve-se primordialmente analisar números capazes de estabelecer ideais decisivos. Observa-se que em países onde o número de cidadãos proprietários de armas de fogo é quase nulo ocorre uma repetição do número de assassinatos também nulos, porém o inverso ocorre em países desenvolvidos que liberam o porte de arma e que não possuem elevados números de assassinatos. Desta forma gerasse indagações capaz de confundir a mentalidade humana, "Mas como?", a resposta para perguntas semelhantes não poderia ser mais simplória. Ao analisar tais números aprofunda-se o saber até a sociedade que os gerou, é possível então analisar o comportamento e o desenvolvimento econômico e educacional da região observada. Uma analise superficial permite relatar rapidamente dados como: Elevado IDH, educação de qualidade acessível para todos os cidadãos, etc. Desta forma a violência torna-se um problema fundado na utilização de armas ou no caráter da sociedade? Ao comparar os países que apresentam números semelhantes de assassinatos e números divergentes de porte de arma, conclui-se que o porte de arma não afeta no resultado da violência em uma sociedade desenvolvida e pacifica, o que infelizmente não pode repetir-se em países como o Brasil. Devido ao fato de ser constituído por uma sociedade corrupta e infantil, a sociedade brasileira de forma generalizada não possui a maturidade necessária para exercer o poder que a arma de fogo oferece, uma vez que os já elevados números de assassinatos só se tornariam mais crescentes caso a sociedade conquistasse tal poder legalmente. Desta forma legalizar o porte de arma não deve ser uma questão a se discutir enquanto vivermos na atual sociedade brasileira. Deve-se primeiro "limpar" a sociedade para tornar tal debate relevante, uma vez que está fora de cogitação a liberação do porte de arma. Para encontrar a sociedade brasileira em um meio maturo para o porte de arma deve-se educar a sociedade como um todo, desde de a reeducação dos presentes no sistema carcerário, uma matéria escolar que busque educar o futuro a cerca do poder e de quando usar uma arma de fogo, e trabalhando com os maiores de idade através de palestras e reuniões obrigatórias patrocinadas pelo governo.