Segundo o grande filósofo Immanuel Kant, o homem não é livre ao escolher uma das opções já pré-estabelecidas. O homem é livre quando é autônomo e cria suas escolhas. Mas, afinal, a espécie humana é livre ou determinada e repetidora de ideias? No âmbito que tramita a discussão "Liberdade x Determinismo" há quem defenda a tese de que, porque o ser humano é livre, existem as leis para que, assim, seja possível estabelecer ordem e criar uma sociedade civilizada, fazendo com que o ser humano não extrapole sua liberdade adentrando nos direitos individuais dos demais. É importante respeitar as diversas opiniões já existentes, e que vêm de gerações em gerações, contudo isto não implica, necessariamente, que se deve acatar, para si, alguma delas. Para Augusto Cury, um dos maiores escritores brasileiros da atualidade, a espécie humana só será livre quando não mais for repetidora de ideias, ou seja, quando os humanos saírem do papel de coadjuvantes e assumirem o protagonismo da história mais importante para eles: as histórias de suas próprias vidas. Serem donos de si mesmos, críticos, honestos e entenderem que a vida é mais que livros e conhecimento motorizado. Como ele próprio diz: um homem só começa a ser sábio quando tem consciência que de nada sabe. Portanto, ante o exposto, denota-se que é necessário cada qual buscar aquilo que lhe faz feliz, da forma que assim julgar coerente - não esquecendo de respeitar os direitos de cada indivíduo -, pois isso que é ser livre. Alcançar a felicidade com suas ideias e ideais é o que, de fato, vale a pena lutar.