A educação é o meio pelo qual o indivíduo assimila valores morais, regras sociais e conhecimentos diversos. Através dela, o homem se torna cidadão, profissional e, acima de tudo, humano. A corrente positivista do filósofo Augusto Comte a reconhece como o primeiro passo para o progresso científico. Por outro lado, Nelson Mandela a considera como “o grande motor do desenvolvimento pessoal”. A sua melhoria, assim sendo, deve ser o principal objetivo da Família e do Estado brasileiro. O saber advindo da educação formal, através das instituições de ensino, é indispensável para o crescimento do país. Os tigres asiáticos, países que se desenvolveram rapidamente, priorizaram, nos investimentos, o ensino básico escolar. Isso mostra que, quanto maior a qualidade de ensino aos jovens, maior a propensão deles virem a ser profissionais qualificados, e assim, enriquecer a mão de obra da nação. Desse modo, o ensino técnico mostra-se necessário num mundo em que o sistema econômico capitalista exige, cada vez mais, a qualificação. Outrossim, destaca-se a educação assistemática como essencial para a integração social e crescimento do indivíduo. No âmbito familiar, a socialização das pessoas é fundamental para que elas adquiram os padrões e tradições sociais vigentes, de modo a integrá-las culturalmente. As crenças, costumes e ensinamentos transmitidos pelos pais aos filhos são essenciais, uma vez que esse processo resulta na construção tanto do ego quanto do superego, conceitos de Sigmund Freud que representam a dimensão da personalidade e a dimensão moral da psique humana, respectivamente. Educar, pois, é transmitir o patrimônio cultural. Fica evidente, portanto, que políticas educacionais mais eficazes devem ser promovidas pelas instituições sociais. Dessa forma, o Ministério da Educação deve direcionar recursos para que os professores sejam mais valorizados financeiramente, de forma a construir uma cultura de respeito e admiração por eles. Além disso, o Governo Federal deve transferir verbas para ONGs já engajadas em despertar o prazer da leitura nos jovens, através da doação de livros. Por fim, a Família deve garantir princípios morais para as crianças, principalmente o respeito à pessoa humana.