A luta pela dignidade das condições de vida da população se constitui como um poderoso marketing político, encher os olhos e ouvidos dos indivíduos com hospitais, escolas e segurança utópicos é a ferramenta mais utilizada durante as campanhas políticas. Porém, como se sabe o país se encontra em estado caótico nos quesitos saúde, segurança e educação. A juventude brasileira precisa levantar a bandeira da luta pelas melhorias de condições de vida populacional e pela igualdade no acesso. No que se refere às condições de vida da população, o Brasil necessita de melhorias em muitos setores, é preciso ir à luta, sair às ruas, reivindicar a transparência de investimento dos impostos pagos, mais que isso, reivindicar melhor aplicação dos mesmos. Lutar pela reforma dos hospitais e escolas, pela construção de mais deles e pela valorização dos profissionais que aí trabalham, pelos avanços das políticas de saúde e de educação, por um policiamento mais preparado, organizado e menos corrupto. Isso é lutar pela dignidade da população. Associado a isso, é necessário erguer a bandeira de luta pela igualdade no acesso a esses serviços. Não se pode mascarar a segregação dos grupos sociais, e a exclusão de alguns como os negros, homossexuais, transexuais e mulheres. O racismo, a homofobia e o machismo não foram vencidos, podem até estar escondidos, mas continuam a pairar no imaginário social. Desta forma, é necessário que existam jovens inconformados com a realidade de descaso e desigualdade à qual o Brasil está exposto. Jovens que estejam dispostos a erguer a bandeira de luta pela igualde de acesso nos serviços de saúde e nas escolas, e que busquem melhorias e reformas nas políticas sociais. Desde que não haja vandalismo, sair às ruas e protestar é prova de uma juventude crítica-reflexiva e dedicada aos seus ideais.