A classificação dos grupos de renda da população é realizada através da avaliação do ganho médio familiar de cada cidadão, onde possui as seguintes especificações: extremamente pobre e pobre; vulnerável; baixa, média e alta classe média; baixa classe alta e alta classe alta, respectivamente . Essa divisão da população através de níveis de classes sociais pode distanciar do verdadeiro objetivo : uma sociedade mais justa. Este método de organização gera desigualdade social precedido de outras questões sociais, como a abstenção da divisão de lugares públicos que contribui para a segregação social. Em 2014, a abertura de uma loja mundialmente conhecida em um shopping de luxo no Rio de Janeiro, desagradou os frequentadores do mesmo, pois o estabelecimento estava atraindo pessoas consideradas de classes sociais mais baixas. Este pensamento elitista causou grande polêmica devida sua carga de preconceito social, onde os mais pobres não podem conviver com os mais ricos. Além disso, como se não fosse suficiente, somente os cidadãos com melhores condições financeiras tem acesso à serviços de qualidade, tais como educação, saúde, alimentação, quando a maioria da população sofre sem os mesmo recursos, onde o que deveria ser considerado o básico para uma vida digna, torna-se privilégios. Contudo, fica evidente que o que a Constituição Brasileira prega que todos são iguais perante a lei, o Estado não está colocando em prática de maneira efetiva. Para uma economia e política estáveis, é necessário priorizar melhores condições para classes mais carentes com a manifestação do setor estatal. Ademais, é primordial a participação dos cidadãos na política, reivindicando seus direitos, almejando uma sociedade mais justa e igualitária.