De toda a história da sociedade até hoje, é a luta de classes que predomina na evolução humana. Concepção essa vista por Karl Marx, sendo o antagonismo entre a burguesia e o proletariado a base da transformação social. Influenciando diretamente nos setores políticos, econômicos e sociais; principalmente de países como o Brasil. Segundo Max Weber, esses três setores resumem aos elementos do poder (político), à riqueza (econômica) e ao prestígio (social). Partindo dessa análise, as desigualdades são estabelecidas na medida em que ocorre as lutas entre os membros da própria classe. O que permite entender muitos movimentos que aconteceram desde a Antiguidade até hoje. Tendo como consequências: fome (representada por alguns países da África, miséria sobre ações desumanas), epidemias (como as grandes Pestes que se alastraram não só em países da Europa, mas entre outros continentes), além da herança cultural das divergências de raça, gênero, etnia e religião. A estrutura: operariado, classes médias urbanas e burguesia industrial, foi a premissa da sociedade brasileira na nítida divisão do homem em classes. No qual, o operário passou a questionar o seu papel na sociedade, principalmente a partir das décadas de 1970 e 1980, com movimentos sociais e do sindicalismo. Período da ditadura militar, no qual o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Luiz Inácio Lula da Silva, liderou o movimento operário que influenciou no processo de redemocratização do país. Logo após esse período, o Brasil passou por grandes transformações, surgindo assim, uma nova classe “burguesa” a do tipo C, obtendo uma certa riqueza, porém sem status na visão da classe A. Por isso, uma igualdade entre todas elas, está longe de ocorrer. Pois, muitas vezes, quem tem prestigio (como celebridades), não tem necessariamente riqueza(empresários) ou poder (líderes de uma Igreja, por exemplo), que muitas vezes são alvo de preconceitos. Contudo, graças ao surgimento da globalização, o capitalismo tornou- se dinâmico, por ser desigual, ou seja, a concorrência levou a luta entre classes a uma melhoria dos produtos e qualificação profissional. Sendo assim, para minimizar essas diferenças, cabe a todos integrarem-se à sociedade de consumo, através de uma educação, saúde e moradia de qualidade, usando a tecnologia como ferramenta para diminuir esse combate entre classes que fez parte de toda história da humanidade.