De acordo com a teoria Marxista, as classes sociais surgem a partir da divisão do trabalho. Em razão dela, a sociedade se divide em patrões e proletariados. Em vista disso, a solução à luta de classes está na união de um sistema político equânime com um sistema econômico funcional. Para um sistema ser funcional, ele dependerá de sua eficácia, para isso deve criar um incentivo para trabalhar. No entanto, sistema como o socialismo, que pretende abolir as classes, eliminam o incentivo de trabalho, pois usam seu poder para forçar o proletário cumprir seu papel social, limitando sua liberdade. Consequentemente, como exemplo, em 1917, a Revolução Russa, no qual criou a União Soviética que no fim faliu pela insatisfação da população e a falta de um sistema econômico que mante-se sua sociedade. Logo, esse sistema tem se mostrado ruim para substituir os problema de classes desenvolvidos pelo capitalismo -pobreza, desigualdade de renda, alienação. Não obstante, país como a Noruega criou um sistema político com o modelo capitalista nórdico, que é um sistema social- democrático, no qual visa a economia livre com o estado de bem-estar social. Tal sistema tem se mostrado eficaz e adaptado ao mundo globalizado; nele é promovido a participação de trabalho, igualdade de gênero social e serviços comuns como hospitais, segurança pública e educação. Segundo o índice de Gini, os países nórdicos tem maior renda per capita, IDH e igualdade econômica. Fica evidente, portanto, que o caminho para a diminuição da desigualdade de renda se dá pela união do sistema capitalista com direito trabalhistas. Dessa forma, usufruir dos recursos públicos em bens e serviços essenciais, ou seja, uma social-democracia que torna justa a meritocracia, na prática. Assim, viveríamos em uma sociedade mais humana priorizando os direitos de cada cidadão.