A desigualdade social pode ser explicada de duas formas . Para Karl Marx, é o resultado da divisão de classes entre a burguesia e o proletariado. Já para os liberais, a desigualdade social é comum na vida dos seres humanos, assim como é na natureza. O pensamento socialista defende a igualdade de todos, a extinção das classes sociais e a divisão das riquezas no lugar da divisão de pessoas. Porém, tal sistema já demonstrou ser falho, pois não conseguiu ser sustentada em nenhum país. Além disso, não estimula a busca pelo merecimento, já que promove a espera de bom resultados às custas dos outros. O pensamento capitalista parte do princípio de que deve-se valorizar o individualismo ao invés da uniformização. Para o capitalismo, a meritocracia é essencial para o crescimento econômico do país e deve ser incentivada. Todavia, enquanto o milionário Alexander de Almeida gasta 50 mil reais em uma noite na boate, um professor trabalhador e merecedor demora dois anos para juntar essa quantia. Desta forma conclui-se que ambos os sistemas citados têm aspectos positivos e negativos em suas propostas e conciliar os positivos seria a solução para a problemática. O sistema econômico que mais se aproxima dessa ideia e o social-democrata, que propõe um capitalismo mais igualitário. A Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e a Noruega aderiram essa política e, atualmente, possuem alto índice de desenvolvimento humano, segundo a ONU. Para o Brasil tornar-se menos desigual socialmente e crescer economicamente, deve seguir o mesmo caminho: implementar a social-democracia.