Desde o surgimento do primeiro sistema produtivo, pode-se notar a existência de uma estratificação social. Com a atual expansão do capitalismo, essa se tornou mais visível em algumas nações, limitando o acesso de seus habitantes a recursos diversos e o desenvolvimento dessas. Esse cerceamento do crescimento refle-se no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no qual é posto em voga principalmente a distribuição da renda, principal indicador do nível das diferenças sociais em um país. O Brasil está no grupo dos subdesenvolvidos, pois sua produção de riquezas é alta mas fortemente concentrada em uma camada seleta a qual representa uma pequena parcela da população. Tal fato ocorre devido a sua historiografia, pois ele foi e continua sendo bastante explorado economicamente, fornecendo aos desenvolvidos capital suficiente para manter as populações estrangeiras em melhores condições, sendo assim os brasileiros bastante prejudicados. As consequências de tal fato podem ser vistas nos diversos âmbitos sendo os principais: economia, formação profissional e cultural. A primeira impede o acesso de uma boa parcela a insumos básicos, o que pode ser visualizado na existência de uma grande quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza no país. O segundo dificulta a ascensão de classes, podendo igualá-las de uma maneira justa. Já a terceira está ligada à alienação vigente para que os menos favorecidos estejam menos conscientes de seus direitos atendendo assim aos interesses da continuação da situação atual. Diante de tal panorama, é possível perceber uma problemática aparentemente financeira, mas também sendo demonstrada em outras variantes. Para reverter esse quadro, o Estado deve expandir seus projetos assistencialistas já existentes e focar de forma mais incisa na profissionalização, além de conscientizar através das mídias sobre o papel de cada cidadão na construção de uma nação mais igualitária e desenvolvida.