De volta a classe D O inédito indicie de crescimento da economia brasileira nos dez primeiros anos do seculo XXI possibilitou que um grande número de brasileiro ascendesse de classe econômica. Porém o modelo econômico que parecia solido e vigoroso não se sustentou a economia brasileira entrou em rápida decadência e parte dos brasileiros voltaram ao padrão de consumo de anos anteriores. Em primeiro lugar, apesar do crescimento em média dos últimos anos, Brasil avançou pouco na estrutura da cadeia produtiva. A capacidade média de produção das Industrias medida pela pesquisa da CNI, Confederação Nacional das Industrias, não cresceu. Pelo contrário, diminuiu para 58 % do valor de dez anos atrás. Ou seja, crescimento foi sustentado pelo consumo gerado pela maior oferta de crédito e pelos generosos incentivos fiscais. Em segundo lugar, os problemas internos da economia ficaram piores com o fraco desempenho dos mercados internacionais Os preços das commodities, como por exemplos petróleo, açúcar e minérios, são os mais baixos dos últimos 15 anos. Como o Brasil é um dos maiores fornecedores de matérias primas, a rápida deterioração deste preços afeta diretamente todo o mercado brasileiro. Uma vez que, todos esses problemas econômicos afetam o mercado de trabalho, a renda e empobrece o trabalhador, o governo brasileiro tem que acelera as reformas estruturais urgentemente. Portos, aeroportos, estradas e algumas estatais devem passar para a mercado privado. É a forma mais rápida de conseguir investimento e estancar parte dos problemas da economia.