“A história da sociedade até os dias de hoje é a história da luta de classes”, dizia o socialista Karl Marx. E ele tinha razão. Patrícios X plebeus na antiga Roma, senhores feudais X servos no feudalismo e burguesia X proletariado após a Revolução Industrial. Desde os primórdios da história humana a sociedade dividiu-se em classes sociais, antes determinadas pelo nascimento, hoje determinadas por capital e com possibilidade de mudança. Nos dias atuais, fala-se muito na famosa classe média. É, sem dúvida, a mais consumidora dentro do país, ou seja, a que mais movimenta a economia. Isso pode ser uma boa justificativa para programas sociais do governo, que buscam cada vez mais a entrada das famílias pobres na classe média. A Índia, por exemplo, é o país com a maior classe média do mundo, que consome muito e usufrui de serviços antes inutilizáveis. Desde essa explosão de mudança de classe, 45 novos aeroportos foram construídos no país. As classes baixas (as famosas C, D e E) são a força eleitoral do governo brasileiro. Representam cerca de 140 milhões de pessoas; muitos são utilitários de programas sociais e, recebendo tais benefícios, manifestam total apoio ao governo regente. Essa classe teve aumento de renda, no entanto, não evoluiu social e educacionalmente. A classe alta, é a menos numerosa no país e normalmente divide-se: a baixa classe alta costuma ser contra o governo e a alta classe alta, apóia-o. É também a classe que mais contribui para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. Todas as classes sociais têm a sua importância em um país, seja ela política ou econômica. Sem a classe média haveria menos consumo, sem a alta haveria menor contribuição no PIB e sem a baixa o governo careceria de apoio. Independente das divergências entre as classes sociais no Brasil, todas são de extrema importância para o desenvolvimento da nação e para que isso aconteça, é necessário que todas convivam em harmonia.