Privilégios todo mundo quer, mas dividi-los é outra história. O povo vive sob uma nação que em teoria deveria representar os posicionamentos e visões do povo, mas a realidade é diferente. Os representantes da nação ao assumirem seus cargos acabam por virar as costas para classes consideradas menores e se voltam para os mais 'poderosos'. Quem seriam esses que dominam o país junto dos governantes? Sabemos que são os detentores dos meios de produção, os ricos, classe A, donos do poder. Todavia, são compostos por um número reduzido, poucos no país possuem tal regalias. A nação é composta majoritariamente por aqueles que simbolizam o trabalho, a força bruta, os que operam os meios de produção, mas não usufruem do todo. Trabalham por um salário diminuto que é regulamentado pelos órgãos competentes, mas mal ajuda a tirar esses compatriotas da linha da miséria. Portanto, ao assistir reportagens e ler notícias sobre como o PIB cresceu, não se pode esquecer que isso se deve ao fato de mãos calejadas e mesmo machucadas edificarem esse país, Com essas pegadas de sangue que se constrói uma nação onde poucos recebem muito e muitos recebem pouco. Replicando aqui esse juiz comum mostra que no consciente coletivo existe a certeza que classes abaixo da A em geral é explorada pelos detentores da força. Não obstante, como conseguir uma revolução, mesmo que aos poucos, se ,aqueles que sofrem, mal podem parar parar pensar. A maior parte do tempo é usado para ganhar míseros centavos. Dificilmente acha-se empregos que exigem menor jornada e horários mais flexíveis. Como estudar se trabalham oito horas por dia e ainda presos em engarrafamentos chegam em casa para dormir e já se levantar? Orgãos que regulamentam esse amado país precisam, prover meios e leis que alarguem o escopo de empregos com jornadas menores, quatro horas, com horários flexíveis. Provendo então um modo para que essas classes 'menores' possam combater o poder dos donos de produção com o poder do conhecimento e visão crítica. Conhecimento vem pelo estudo e para estudar e viver é preciso condições. Pois mesmo estudando existem contas à pagar.