É necessário considerar que, em muitos casos, a classe social está ligada diretamente com as desigualdades socioeconômicas no Brasil. Isso é afirmado, pois, infelizmente, é possível se observar no dia a dia os reflexos dessa segregação dentro das classes menos e mais favorecidas. Desse modo, medidas cujo objetivo seja melhorar essa estrutura de divisão para o bem do país devem ser apresentadas. Primeiramente, vale destacar o reflexo econômico proporcionado pelas classes sociais. Um aspecto é o fato de que, no país, ainda é notável uma certa cultura aristocrática segregativa da sociedade elitista. Isso é visto, pois essa sociedade, subdivida em classes, transmitiu por gerações as respectivas riquezas, e a ideia de que cada grupo deve apresentar privilégios próprios - como os ambientes e as festas destinados apenas aos ricos. Dessa maneira, restringem o mercado consumidor de bens materiais e culturais. Outro aspecto é a falta de um grande interesse das classes A e B em promover a ascensão econômica das camadas populares, e assim eles estão afetando o aumento da mão de obra qualificada do país. Em segundo lugar, é importante se destacar os reflexos sociais dessas divisões mal estruturadas. Visto que as classes media-altas não se interessam, muitas vezes, pelas condições das classes baixas, estas se tornam grupos deixados às margens da sociedade. Além disso, esses indivíduos marginalizados recebem poucos incentivos e investimentos na educação. Logo, eles apresentam dificuldades em aprender sobre a própria cidadania. Com isso, surge outro problema: a falta de informação sobre a política e sobre os direitos deles como cidadão. E essa alienação é prejudicial para todos, afinal diminui o controle da população em relação às ações dos políticos do país. Portanto, é dever do Estado e das ONGs intervirem nesse quesito. O primeiro deveria combater a desigualdade social presente na enorme estratificação das classes sociais, para que, assim, o país cresça economicamente. Para isso, o investimento em educação e em subsídios estatais para a camada menos favorecida são essenciais. Já as ONGs poderiam elaborar projetos sociais, com os bairros ricos e pobres, para se combater os males dos resquícios da cultura aristocrática segregativa. Elas também poderiam divulgar, com dados históricos, como a união das classes sociais é importante para o país - por exemplo, a história da Revolução Francesa.