Em toda a história sempre existiu a divisão de classes. Segundo Karl Marx , as classes são separadas pelo seguinte aspecto: os donos do capital e os vendedores de força de trabalho, ou seja, patrões e proletariados. Para ele, essa ideia é a raiz do capitalismo, que com o passar do tempo passou a ser controlado por um grupo mais forte, uma minoria, que exerce poder sobre os mais fracos. É preciso inicialmente observar que, hoje, as ideais de Marx continuam atuais, pois, ainda existem as diferenças quanto ao trabalho exercido na sociedade e a renda obtida por meio desse trabalho. No Brasil a sociedade se divide em cinco classes: A, B, C, D e E, sendo a classe A a mais alta e de maior poder aquisitivo e a E a mais baixa, estando abaixo da linha da pobreza. Além disso, para Karl Marx, a desigualdade social é fruto do capitalismo e da má distribuição de renda. Prova de tal tese, é que no Brasil apenas 5 mil famílias detém 46% das riquezas nacionais, sendo as mais ricas do país, e, até 2011, 8,5% da população brasileira vivia em extrema pobreza. Portanto, conclui-se que a divisão de classes faz parte da sociedade, e para erradicá-la seria necessário acabar com o capitalismo. No entanto, isso não é viável para os que obtém grandes lucros com esse sistema econômico. Por isso, faz-se necessária uma melhor distribuição de renda, a fim de diminuir a desigualdade social entre os mais pobres e os mais ricos, proporcionando aos menos favorecidos melhor educação, maior acesso à saúde pública de qualidade, maior poder aquisitivo através de maiores salários, gerando melhor qualidade de vida a todos.