É notório que a grande desigualdade entre as classes sociais prejudica a estabilidade política e econômica de um país. Dentre tantos fatores relevantes, destacam-se: a violência e o baixo consumo. Sabe-se que a violência é um grave problema brasileiro. Prova disso são os inúmeros casos de mortes de policiais das Unidades de Pacificação no Rio de Janeiro ou o estupro coletivo de quatro jovens que ocorreu no Piauí. Logo, é gerado uma instabilidade política no país uma vez que o Governo é visto como ineficiente na resolução desses casos de agressão deixando muitas pessoas com a sensação de serem esquecidas pelos seus representantes. Além disso, as classes menos favorecidas economicamente não possuem grande poder de compra. Esse fato prejudica a estabilidade econômica, pois, a maior parcela da população brasileira por consumir pouco reduz todo o ciclo de geração de riquezas e empregos do país. Logo, o combate a desigualdade social com políticas de aumento da renda das famílias brasileiras melhoraria a arrecadação de impostos e diminuiria a necessidade de assistencialismo para muitas pessoas. Desse modo, percebe-se que a desigualdade social gera instabilidades no país. Nesse contexto, é necessário que o Governo invista em campanhas de combate à violência, para isso, pode-se criar grupos de discussões nas escolas que irão abordar as causas e consequências de diversos tipos de agressão. Também é fundamental que ocorra aumento real do salário mínimo, redução de impostos de produtos básicos e a isenção do imposto de renda para trabalhadores que ganhem menos de quatro salários mínimos.