No Brasil existem varias classes sociais, nomeadas por letras, elas vão do "A" ao "E", sendo que, quanto mais próxima da classe "A" a pessoa estiver, maior será o seu poder de compra .O grande número de classes representa a acentuada desigualdade social existente no país, pois as classes superiores tem para si o poder econômico e político, e as classes inferiores, sem poder, acabam sendo oprimidas pelas classes de cima. Portanto, o poder econômico e político deve ser distribuído para toda a sociedade, para que haja, desta forma, a estabilidade política e econômica. Os serviços públicos não têm a mesma qualidade que a dos serviços privados, essa desigualdade prejudica as classes baixas, que não têm acesso aos serviços privados.Se o governo federal melhorasse a qualidade das escolas, hospitais e levasse cultura e lazer para a sociedade, as pessoas não dependeriam tanto do sistema privado e as classes baixas teriam acesso aos mesmos serviços que a classe alta tem, diminuindo, deste modo, a marginalização das classes baixas( "C" , "D" e "E"). Os membros das classes inferiores, "D" e "E", geralmente não tem acesso ao ensino superior, e consequentemente ocupam os piores serviços, e este fato é o causador da permanência deles nas classes baixas. Portanto, se o governo federal e estadual aumentasse a quantidade de vagas no ensino superior e melhorasse a formação básica da população, haveria mais pessoas nas classe média e alta, pois as principais características das classes média e alta são as melhores ocupações no mercado de trabalho e consequentemente, os melhores salários de toda a sociedade. Portanto, quanto maior for o desenvolvimento da educação e dos serviços púbicos, menor será o número de classes sociais e menor será a desigualdade de poder entre elas, e cabe ao governo, em todas as esferas, melhorar a educação, para que todos tenham as mesmas condições de competir por um emprego satisfatório, aumentando, deste modo, a ascensão social das pessoas e diminuindo a quantidade de classes.