Aristóteles, em “A Política”, apresenta-nos uma ideia de que o homem é um animal político, por está razão se difere dos outros animais. O próprio filósofo argumenta que uma democracia generalizada, como é o caso brasileiro desde 1985, levaria à bagunça do estado. Um governo onde se prioriza o individual e não o coletivo proporcionaria o acumulo de riquezas, o que é abominado pelo filósofo, além de conduzir o país para uma profunda desigualdade social e econômica. A primavera dos povos, foram os movimentos que deram origem à luta de classes como conhecemos hoje. Dentre as reivindicações, estava a mudança da política de governo passando de uma monarquia para uma república democrática. O que permitiu o acumulo monetário pois o ideário individualista já estava em vigor, conduzindo a formação das classes atuais. Esta democracia generalizada e individualista não é uma modelo ideal para uma estrutura estável de um país. Ao contrário desta, a democracia que visa governar para todos os seus cidadãos nos levaria a uma redução drástica do abismo que existe entre as classes dos países atuais se esta fosse adotada. Um dos fatores mais agravantes das sociedades atuais é usar o dinheiro como um fim, e não como um meio para viver. Tendo o dinheiro como um fim, usa-se a vida para produzir dinheiro, assim como foi feito nas revoluções industriais. Fazendo do dinheiro um meio, usaremos este para viver, além de reduzir diversos problemas existentes nos estados globais. Os antigos povos, como os gregos, portanto, tem muito a nos ensinar sobre política, sociedade, moral, ética e filosofia. Dessa forma, em vez de procurarmos resolver nossos problemas com medidas imediatas tais como: cotas e bolsa família, deveríamos nos preocupar com projetos a longo prazo como: o incentivo ao estudo da filosofia, política e ética, repensar a estrutura política mecanizada que está aplicada na maioria dos países e promover políticas que possam realmente despromover a desigualdade entre classes. Com essas e as medidas citadas, conduziremos a sociedade por um caminho onde a desigualdade esteja em decadência.