Ao longo da história humana pode-se notar uma clara tendência em manter o convívio social hierarquizado, se não, pelo menos segregado em funções. Desse modo, é como se toda tribo precisasse de cacifes, guerreiros, cozinheiros e dentre outros nichos tribais. Logo, em uma perspectiva mais recente, em meio ao regime democrático brasileiro, discute-se a validez da atual divisão social. Nesse sentido, no decorrer dos séculos, observa-se o surgimento de filosofias políticas que pregam um regime utópico, de uma possível igualdade entre os cidadãos. Entretanto, quando posto em prática, esse regime mostra-se falho no exercício da sua ideologia igualitária. Assim, exemplifica-se tal afirmativa ao analisar-se as condições sociais de países como Coreia do Norte e Cuba. Posto isso, somando-se à recente reaproximação entre a última e os E.U.A, observa-se o princípio de uma homogenização capitalista. De fato, a máquina comercial presente nesse regime garante certa estabilidade econômica da União. Visto que, como já comprovado por tal reaproximação cubana, é inviável a um Estado manter-se fechado economicamente. Dessa maneira, a democracia capitalista mantem uma relação comercial relativamente favorável: "todos podem comprar, basta trabalhar". Dessa maneira, por meio de tal filosofia, atrelada aos direitos políticos característicos desse regime, garante-se a harmonia do sistema. Então, demonstra-se eficaz a segregação social em classes e nichos, desde que se garanta os direitos da cidadania democrática. Nessa perspectiva, pode-se concluir que a divisão social é de natureza humana. Além do mais, até mesmo em governos ditos socialistas há certa hierarquização de poder e privilégios. Por isso, cabe ao governo, por meio da Carta Magna, zelar pelos direitos sociais do cidadão, como o livre acesso comercial, garantia à vida plena e participação política.