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Redação sem título.

Proposta: Cibercondria: a doença da era digital

Redação enviada em 22/07/2019

Na série “The Good Girls” o marido de uma das personagens principais inventa que está com câncer, para que o divórcio não aconteça, a fim de sustentar sua mentira ele pesquisa na internet os sintomas da doença e fingi senti-los. Apesar de se tratar de uma ficção a ideia de buscar por um diagnóstico na web tem se tornado cada dia mais comum, contudo, é preciso ponderar que há o risco para a saúde dos indivíduos, pois gera resultados como a automedicação e a intensificação de hipocondríacos, portanto a cibercondria é uma temática que deve ser discutida com a promoções de soluções que minimizem o problema. É preciso ponderar que a obsessão com a ideia de ter um problema médico grave já era uma compulsão antes do desenvolvimento da internet, mas essa acentuou um problema que já era grave. Uma vez que ampliou o número de indivíduos afetados ocasionado pelo autodiagnostico feito por muitos cidadãos, por meio das plataformas de busca, como o Google. Nesse sentido, é importante perceber que uma das consequências disso é a automedicação que pode impactar negativamente na saúde das pessoas, em muitos casos de modo irreversível, por exemplo, ao definir por meio de sua pesquisa que seu problema é ansiedade e tomar medicamentos para tal doença, sem acompanhamento de um médico. Ademais, um outro obstáculo são as fontes das informações. Na era digital as fake news são um fenômeno que prejudica ainda mais o discernimento das pessoas influenciando o imaginário coletivo e impedindo uma vida saudável. Nesse cenário, notícias falsas, como comer o peixe tucunaré causaria verminose no olho são um desserviço à população, porque promove um medo de uma doença que não existe. Contribuindo, desse modo, com outras compulsões relacionadas à saúde. Por conseguinte, a cibercondria é amplificada com as ferramentas digitais, sendo assim, é fundamental utilizar desses recursos também para combatê-la. Nessa perspectiva, atitudes como a do Google de manter uma página de fonte segura ao pesquisar sobre uma doença já é uma medida importante. Ademais, o Ministério da saúde, em parceria com hospitais privados, pode desenvolver um site de saúde pública e a criação de um aplicativo, para ampliar o acesso às informações, com fontes seguras, aos cidadãos para pesquisar e tirar dúvidas sobre diversas doenças.