Título da redação:

Cibercondria: a doença da era digital

Tema de redação: Cibercondria: a doença da era digital

Redação enviada em 14/06/2019

Na série "Dr. House" é retratado o médico Gregory House, que toma remédios adquiridos de forma fácil e ilegal na farmácia do hospital devido à sua influência. Análogo a essa temática abordada na série, no mundo não ficcional as pessoas conseguem remédios sem prescrição médica, ou seja, com o auxílio farmacêutico, principalmente em países subdesenvolvidos, surgindo assim a cibercondria, a doença da era digital pós-revolução industrial. Nesse sentido, fica clara a necessidade de uma maior orientação para a comunidade, assim como o cumprimento das leis existentes. A priori, é importante destacar que, em função da falta de orientação sobre as novas tecnologias as famílias não sabem sobre os prejuízos quando essas são utilizadas de forma errônia para cuidar da saúde. Dessa forma, fica evidente que a taxa de 79% da população que pratica a automedicação -pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ)-, só tende a crescer nos próximos anos devido ao maior acesso à rede mundial de computadores. Nesse sentido, deve ocorre um maior controle sobre o acesso às pesquisas na internet, de acordo com os sintomas, e um esclarecimento das autoridades sobre a forma de diagnosticar dos médicos, que leva em conta muitos fatores. Outrossim, leis, quando cumpridas pelas instituições, podem salvar muitas vidas. Todavia, elas não são praticadas pelos cidadão e nem fiscalizadas para verificar a execução de forma verídica pelos estabelecimentos que vendem drogas, na maioria das vezes, sem receita médica, levando o consumidor a não procurar ajuda de um especialista para tratar as enfermidades tomando como verdade o que foi pesquisado pelo Google. Portanto, o uso indiscriminado de substâncias sem prescrição, como é retratado na séria "Dr. House", não deve ocorrer na sociedade devido aos riscos que expõe o usuário ao utilizar dessa forma. Em síntese, é mister que a orientação e as leis podem amenizar o quadro atual. Para a minimização dos problemas decorrentes, urge que o Ministério da Saúde(MS) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nos veículos de comunicação que incentive a procura de médicos e advirtam os cidadãos dos riscos para a saúde, sugerindo ao telespectador criar o hábito de ingerir apenas remédios receitados e não utilizar a internet para serviços clínicos. Somente assim será possível diminuir a automedicação, além de promover a área da saúde com o aumento das consultas e a diminuição dos efeitos colaterais de drogas sem autorização de um especialista.