Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 21/09/2017

O ciberativismo é a luta por interesses nos meios digitais e tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do embate político. No Brasil, as redes sociais se mostram como importante meio de mobilização, por exemplo nos protestos de junho de 2013. Porém, diante desse cenário de ativismo virtual, o povo presencialmente parece permanecer interne em algumas situações, o que impede as manifestações concretas e permite a camuflagem do discurso de ódio nos debates. Diante de um mundo globalizado, de ampliação e de disseminação de tecnologias, a internet é a principal ferramenta de mudanças nas relações humanas e ações sociais. Em 2013 pelo facebook, os organizadores do MPL (Movimento Passe Livre) conseguiram a adesão de milhares de pessoas contra a qualidade dos serviços públicos diante do aumento das tarifas de ônibus, no mesmo ano da Copa das Confederações. Esse fato mostra o impacto da mobilização virtual, em que os grupos se organizaram e foram às ruas reivindicar discussões que começaram via rede social. A ação popular nos debates, fóruns e comentários online têm se limitado apenas àquele ambiente e muitas vezes abre espaço as ruas desertas e sem manifestantes pelo comodismo da elaboração de discursos diante das cadeiras de computadores. Entretanto, o ciberativismo deve ser utilizado na organização de manifestações concretas. Outro fator, são as correntes pessimistas e os discursos de ódio camuflados na rede, abrindo espaço à exposição do preconceito e discriminação através dos xingamentos e discursos rasos. Embora o ciberativismo seja a possibilidade de argumentar, de manifestar, de expressar opiniões acerca de diversos assuntos no meio digital, necessita de maior engajamento da população para levar as discussões ao mundo real e também combater o discurso de ódio na rede. Sendo assim, as escolas devem orientar os alunos através de oficinas e palestras quanto ao uso da internet como palco de mudanças e debates, colocando em foco o respeito à opinião alheia e eliminando o preconceito e a discriminação virtual. A mídia e as ONG’s, em parceria, podem trabalhar através de comercial de TV, programas e debates a necessidade de o povo manifestar presencialmente, lutando pelos seus direitos com propostas de movimentos concretos.