Desde o Iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa, acentuou-se um caráter participativo nas sociedades mundiais. Isso se comprova no contexto atual, no qual os jovens utilizam a internet para se manifestarem. Essa nova forma de protesto apresenta tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, o ativismo digital possibilita a rápida circulação de informações; por outro, facilita a disseminação de mentiras. Certamente, a internet e as redes sociais têm grande participação na vida das pessoas. Assim, elas tornam-se meios de defender causas e lutar por direitos, abrangendo um contingente muito maior de pessoas em menos tempo. A Primavera Árabe e os movimentos de junho de 2013 que ocorreram por todo o Brasil são exemplos da influência das redes sociais sobre as manifestações populares. Provavelmente, esses protestos não teriam tanta repercussão sem a intensa divulgação na rede. No entanto, a rápida circulação das publicações possibilita também a divulgação de informações sem procedência que manipulam os usuários. Por exemplo, pessoas mal intencionadas podem utilizar-se de perfis falsos com o intuito de prejudicar pessoas influentes, como artistas ou políticos. O maior impasse é a dificuldade de conter as informações, visto que estas podem ser visualizadas por milhares de pessoas em poucos segundos. Dessa forma, são necessárias medidas para resolver esse problema. Primeiramente, a mídia deve criar campanhas de conscientização que alertem a população para a importância de verificar a veracidade das informações, por meio de propagandas veiculadas em todos os meios de comunicação, como revistas, televisão e a própria internet. Ademais, os órgãos policiais devem treinar agentes especializados em investigar perfis e dados falsos nas redes sociais, a fim de punir os responsáveis.