Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 25/10/2016

A internet possibilitou compartilhar informações, opiniões, fazer amizades, acessar notícias e também promover ações políticas, culturais e sociais. Com o surgimento e expansão das redes sociais, a internet se tornou uma importante ferramenta na organização de movimentos coletivos, dando início ao chamado ciberativismo. Embora o ativismo virtual possibilite maior visibilidade e adesão a um movimento, também abre espaço para que tal engajamento restrinja-se apenas ao ambiente online. Ao aumentar as possibilidades de comunicação, as redes sociais promoveram um impacto em como as pessoas se relacionam. A possibilidade de apoiar causas através da internet tornou o engajamento social e político muito mais cômodo e fácil, sendo assim, muitos indivíduos que manifestam adesão a uma causa ou movimento online, não promovem ações, de fato, no mundo real, comprometendo a eficiência de tais movimentos. A internet possibilita ampliar a divulgação e o número de adeptos a um movimento, o que faz com que a causa ganhe maior visibilidade na sociedade. As redes sociais tiveram importante papel na organização da Primavera Árabe e das manifestações de junho de 2013 no Brasil. Mais recentemente, a organização internacional Avaaz entregou ao Conselho de Ética da Câmara, um abaixo-assinado com mais de 1,3 milhões de assinaturas pedindo a cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Tais fatos atestam a eficácia da união entre o ativismo virtual e ações reais na sociedade. Torna-se evidente, portanto, que é necessário unir as ações virtuais às ações reais para que o engajamento promovido na internet tenha impactos na sociedade. Para isso, faz-se necessário que ONGs em parceria com a mídia e instituições de ensino, promovam campanhas que incentivem a mobilização social também presencialmente, ressaltando a importância da luta por direitos na forma de ações concretas na sociedade.