Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 06/10/2016

O século XXI traz consigo uma nova maneira de interagir socialmente. Através da internet e conectados pelas redes sociais, as pessoas tornam-se cada vez mais dependentes e vivenciadores do mundo virtual - um mundo amplo alcançável em apenas um clique. Visto que a sociedade torna-se, de maneira geral, vivenciadora de dois mundos, os debates, opiniões e críticas acabam também aderindo a ambas as realidades, assim também como as conversas, as piadas e brincadeiras. Na década começada em 2011, as pessoas começaram a questionarem os padrões sociais. Assim, movimentos de integração social e questionamentos aos sistemas tornaram-se temas comuns à discussão. Nessa década, o feminismo ganha nova proporção, dessa vez, repercutindo em várias rodas de conversa. Já que as pessoas adaptam o seu mundo real ao virtual (e vice-versa), a Internet torna-se divulgadora de opiniões e incentivadora de debates, tal movimento nas redes sociais sendo chamado de ativismo virtual ou ciberativismo. Esse novo espaço para discussão de ideias permite uma maior visualização e possibilidade de adesão, visto que a internet alcança a muitos, em todo o mundo. O ciberativismo teve sua importância em movimentos como o do Occupy Wall Street e ainda Primavera Árabe, cujas reuniões de protesto e levantes contra a corrupção e o autoritarismo das lideranças nos países do Oriente Médio foram marcados e formulados nas páginas sociais e em sites de interação, como o facebook e twitter. Por trazer inúmeros benefícios, a Internet não tem previsão de desvencilhar-se das pessoas ao redor do mundo, logo, é previsível que o ciberativismo cresça e se aprimore através do tempo - e dos sites. Visto que tal recurso é ainda limitado por questões sociais e etárias, os governos poderiam se mobilizar em favor da inclusão desses marginalizados virtualmente, através de oficinas e cursos de computação oferecidos gratuitamente aos idosos e aos que não tem condição de conexão à internet, por exemplo.