Houve períodos na história da Humanidade que , em meio a batalhas , para transmitir uma mensagem era necessário percorrer vastar regiões. Já , na contemporaneidade, a conectividade promovida pelas plataformas digitais , permite a disseminação da informação em segundos. Tendo-se isso em vista, nasce uma nova forma de luta : o ciberativismo; no qual cabe a inteligência humana usa-lo como recurso de transformação social ou suporte para a alienação. Deste modo, a atuação do ativismo no cenário cibernético apresenta-e como uma possibilidade democrática de manifestação. Isso permite a construção de um canal de comunicação, no qual não só discutir posicionamentos ideológicos , como também evidenciar acontecimentos ao redor do globo, que encontram palco à luz da consciência. Diante disso, o poder dessa ferramenta , no sentido de gerar transformações sociais profundas , pode ser facilmente ilustrado pela Primavera Árabe , na qual a insurgência promovida pela mediante a utilização de redes sociais , foi capaz de confrontar regimes autoritários ao dar voz á opressão de um povo. Assim, a estratégia para sustentar as manifestações e o alcance de suas modificações são inegáveis . Entretanto, a virtualidade das reinvidicações também apresenta uma face nebulosa - a do comodismo revolucionário - . Devido a facilidade de expor idéias ,muitos são os que se contentam com a mera divulgação da própria opnião sem se preocupar em implementar ações efetivas na realidade física. Tal disposição torna essencial a apreensão de uma grande lição do líder Mahatma Gandhi : seja a mudança que deseja ver no mundo. Fica claro, portanto, que a repercussão gerada pelas redes virtuais , como forma de protesto, aliada a movimentos presenciais ,pode causar verdadeiras mudanças. Cabe a Secretaria de Ciência e Tecnologia promover congressos, abertos ao público, a fim de discutir a utilização das plataformas digitais como recurso de modificação social. Ademais, as instituições educadoras exercem um papel fundamental no sentido de proporcionar experiências, mediante a realização de projetos denominados ¨ Faça Acontecer ¨ , para oportunizar a mobilização real. Por fim, as ONGś , através dos veículos de comunicação, podem incentivar os indivíduos a realizarem encontros e, também, a organizarem-se em associações com o propóstio de trocar experiências mais vivenciáveis.