No século XXI o acesso as redes sociais possibilitou maior conexão entre as pessoas de diversas regiões. Redes como o Facebook que permitem o compartilhamento de ideias, da realidade política e organizações de eventos, motivou a reflexão sobre temas sociais e políticos, acarretando em grandes manifestações nas ruas. Em 2015 e 2016 pessoas de diversas idades se reuniram nas principais cidades do Brasil a fim de combater a corrupção, cujos protestos foram organizados pelo Facebook. Ao contrário das manifestações pró impeachment do Collor, essas duraram meses, pois os constantes compartilhamentos nas redes sociais mantiveram a população motivada. Assim, foi possível o afastamento de uma presidente e a cassação de vários políticos. O ciberativismo também contribui para a reflexão de questões como o racismo, a homofobia e a violência contra as mulheres. Entretanto, com a facilidade de selecionar apenas as informações convenientes, alguns não seguem páginas ativistas e excluem pessoas que pensam diferente. Há também aqueles que se mantém passivos diante de questões tão importantes. Dessa forma, é evidente que as redes sociais são uma importante ferramenta de protesto. Entretanto, para que haja protestos como os contra as corrupção, é necessário que a sociedade encare os problemas sociais. Assim, ONGs devem aumentar suas publicações e o governo deve criar vídeos que passam Youtube ao invés das propagandas.