É evidente a importância que as redes sociais tem hoje. A princípio, elas seriam apenas mais um meio de comunicação, mas são utilizadas para outras diversas vertentes. As redes sociais tem tamanho alcance e impacto na sociedade que as tornam vias perfeitas para propagar ideias e causas, tais funcionam como um jornal, revista ou TV, onde cada um tem seu próprio canal e torna público aquilo que quiser. O ativismo tem ganhado uma grande visibilidade nas redes no século XXI. Nas manifestações de 2013, a internet teve grande importância, foram usadas para organização e divulgação sendo imprescindíveis para a convocação de mais pessoas para lutar pela causa sócio-política. As manifestações tiveram tal dimensão graças a utilização das redes sócias como um mecanismo auxiliar ao ativismo. Como a própria palavra ativismo sugere, para lutarmos por alguma causa precisamos ter atitudes e agir. Imagine se todas as pessoas que espalharam a hashtag "vem pra rua" nas redes não fossem de fato para a rua reivindicar seus direitos, nada aconteceria. O erro que muitos internautas cometem e de se proporcionar uma licença moral, ficando satisfeito em apenas dar alguns "clics" e compartilhar algumas imagens e textos, fazendo um ativismo preguiçoso, deixando de ter atitude tendo um engajamento parcial e medíocre pela causa. Portanto, as redes sociais quando bem usada e uma grande aliada do ativismo, mas para que elas não virem uma pedra no caminho podemos tomar algumas atitudes e cuidados. As manifestações via internet devem propor alguma ação para que a atenção dos usuários seja “fisgada”. Os organizadores devem pensar em algo criativo, como a ação que foi feita contra o senador mineiro Eduardo Azeredo que recebeu diversos e-mails contrários ao seu projeto. A organização e a criatividade são fatores determinantes do sucesso das mobilizações. Conscientizar os participantes da ação também é de grande importância, fazendo com que estes saibam como ajudar a luta ao invés de atrapalhar, tentando colaborar de forma equivocada, sem sucesso.