Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 19/09/2016

O Facebook e o Twitter, por exemplo, não se tornaram apenas as redes de maiores usuários do mundo, como também as maiores redes de ativismo online. A esse fenômeno chamamos de ciberativismo. As reivindicações e mobilizações organizadas via internet, principalmente desde 2011, tiveram grande repercussão devido a alta viabilização que a internet possibilita. Contudo, o ciberativismo também gera uma zona de conforto e comodismo nos indivíduos e, consequentemente, as mobilizações não saem da tela do aparelho e não se concretizam. A Primavera Árabe, em 2011, e o Movimento do Passe Livre (MPL) , em 2013, fizeram parte das grandes mobilizações organizadas e propagadas por redes sociais. Como exemplo, o MPL levou às ruas milhares de pessoas que uniram-se em prol de um mesmo ideal político: a luta pela tarifa zero em transporte coletivo. Várias cidades brasileiras aderiram ao movimento e encheram suas ruas de pessoas que por meio da democracia e pelo direito a liberdade de expressão protestaram juntos. Por outro lado, muitos internautas divulgam suas causas e reivindicações, mas não têm concretizado nenhuma delas. É extremamente necessário uma mobilização real e efetiva que chame atenção e alerte toda a população a cerca do cenário político do país. Como dizia Gandhi, um grande defensor dos protestos pacifistas, "Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados." Certamente, a facilidade nos dias de hoje de acessar a internet e divulgar informações em oposição aos riscos impostos ao indivíduo devido a repressão da PM e do vandalismo realizado por ativistas contribuem na criação da zona de conforto. Em síntese, é necessário a ação conjunta do estado e da população a fim de realizar protestos pacifistas, onde não haja violação das leis ou dos direitos humanos. A mídia, por sua vez, deve criar campanhas incentivadoras aos protestos de ruas e programas de debates que abordem assuntos atuais e de interesses gerais. O Ministério da Educação também pode ajudar com campanhas e palestras nas escolas e universidades propagando a importância de manifestar-se pelos seus direitos.