Título da redação:

Protesto na internet: intolerência e lutas sociais

Proposta: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 13/10/2016

No ano de 1992, ocorreram manifestações para o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. Já em 2016, o Brasil presenciou movimentos favoráveis, mas também contrários à permanência de Dilma Rousseff na presidência da república. No entanto, neste último caso, pode-se notar o evidente engajamento ativista de pessoas por meio de redes sociais, o que levou à discussão se esta foi ou não uma atitude, verdadeiramente, de protesto. É relevante considerar que a internet possibilitou a comunicação entre pessoas com ideias similares. Todavia, este mesmo mecanismo induz a ampliação da intolerância entre grupos: motivados pela defesa de seus pontos de vista, liberais e conservadores, passam a agir como sunitas e xiitas em sua incansável e violenta guerra santa. Assim, os verdadeiros ideias de uma classe acabam sendo perdidos por ações que ferem o direito de liberdade. Conquanto, o impasse está longe de ser resolvido: a mídia, prevista por George Orwell no livro “1984”, constantemente vigia esta disputa e incita-a cada vez mais por meio da alienação. Assim, diversos internautas acabam se preocupando apenas em defender sua razão e não em melhorar os estorvos do país. De forma a solucionar o problema, o Ministério da Educação poderia incentivar a criticidade aos alunos, mas também o respeito a outros ideais. Assim, a população passaria a ver o ápice positivo de cada doutrina política e social, assim como reavaliar conceitos alienantes difundidos por canais de comunicação. Além disso, as redes sociais também podem servir como meio de conhecer novas realidades e entendê-las melhor