Título da redação:

Passagem para o mundo real

Proposta: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 24/10/2016

A revolução técnica científica informacional disponibilizou aos homens novas formas de manifestação de sua individualidade, dentre elas a internet e, por conseguinte, as redes sociais. Contudo, muito se discute a legitimidade da expressão, principalmente política, no mundo virtual. Aqueles que acreditam na limitação das ações no mundo virtual aos computadores e celulares, certamente não são conhecedores das diversas mobilizações iniciadas em redes sociais. O fluxo de idéias na virtualidade é capaz de influenciar verdadeiramente opiniões políticas dos indivíduos. Não é raro encontrar em período eleitoral, por exemplo, defensores de candidatos que compartilham as propostas do mesmo para convencer as outras pessoas como o possível eleito está apto a trazer benefícios para toda a sociedade. Esta forma de ativismo reflete, indiscutivelmente, nas urnas e, à vista disso, na sociedade. A mobilização com fins políticos é frequente no mundo virtual. O movimento “Ni una a menos”, que luta pelo fim do feminicídio, recentemente tomou grandes proporções nos países latino americanos, após ser divulgado em redes sociais. Além disso, existem as petições online, que são um instrumento, sobretudo, de ONGs, para tornar mais acessível o apoio às suas causas. Fica evidente, portanto, a importância do ativismo digital para o mundo real. Sendo assim, os congressos dos países devem, imediatamente, acatar os abaixo assinados virtuais como propostas a serem analisadas pelos seus parlamentares. Ademais, é preciso que ONGs e usuários unam-se a fim de que a mídia divulgue os eventos de cunho político das redes sociais em seus meios de comunicação. Com essas medidas, o ciberativismo será cada vez mais democrático e conscientizador.