A rapidez e a globalização conquistadas pela Terceira Revolução Industrial repercutem em sites como Facebook e Twitter, que promovem a união de pessoas do mundo todo através de páginas ou “Trending Topics” a favor ou contra algo, que podem gerar consequências ou não. O problema atual, porém, é a falta de verificação das notícias veiculadas. O que no século XIX as mobilizações da Revolta do Vintém eram através dos jornais, em 2013 o ciberativismo fez-se presente pelo Movimento Passe Livre através do Facebook com grande adesão da população, mais de 270 mil em São Paulo. A consequência do protesto foi positiva, já que houve redução da tarifa em mais de 100 cidades brasileiras. Porém, apesar de na hodiernidade contar com informações quase imediatas através da Internet, muitos protestos são considerados como falso ativismo, já que, devido ao anonimato, contam com textos sem embasamento, discrimatórios e até racistas. Dessa forma, o ciberativismo no século XXI é uma ferramenta importante que pode trazer consequências positivas, mas também podem ser uma luta por uma falsa causa e divulgação de pensamentos discriminatórios. É função do Estado defender o ciberativismo, sendo contrário a praticas de censuras, mas também sendo vigilantes, junto às instituições de ensino, que promovem um olhar crítico às notícias veículadas.