Diante do cenário digital que o mundo se encontra atualmente em que as pessoas estão mais inseridas na internet por meio de celulares e computadores. Práticas de ativismo através das redes sociais vem ganhando forças mundialmente. O ativismo digital ou ciberativismo teve início na década de 1990, mas começou a ganhar forças a partir dos anos 2000, é um conjunto de práticas em defesa de causas políticas, socioambientais, sociotecnológicas e culturais realizadas através da internet, por meio das redes sociais, como facebook e twitter, exemplo das manifestações de 2013 no Brasil em que jovens se organizaram através das redes sociais, para fazerem passeatas contra o aumento da passagem de ônibus. Portanto, algumas das formas que pode-se dizer que são formas de ativismo digital, são as petições online, blogs e comunidades que tem como conteúdo os problemas sociais e também a presença de hackers que ganharam um papel de destaque no ciberativismo, criando tecnologias para alcançar objetivo social, como uma educação e saúde de qualidade, ou política, mobilizações contra corrupção. Atualmente no Brasil existem diversos grupos ciberativistas, como as Marchas das Vadias que lutam pelos direitos das mulheres e o Movimento Passe Livre que reivindicam uma melhora de qualidade dos transportes públicos. Logo, entende-se que o ciberativismo é um dos modos para a população se organizaram e reivindicarem ao Estado seus direitos que são garantidos pela Constituição Federal e a se manifestarem contra atos de corrupção política, pois como segundo o estudioso sobre ciberespaço Pierre Levy disse “A internet é o novo terreno onde acontece a humanidade”.