Hoje no mundo, são inúmeros os aplicativos e acessos às informações, pode-se dizer que o planeta está em plena conexão e os habitantes são quem alimentam essa interligação tanto positivamente, quanto negativamente, e aí que vive o problema. O mundo digital proporciona aos adeptos, uma realidade virtual onde é possível criar um movimento, fazer campanhas, ou seja, onde os indivíduos tem total liberdade de agir, contudo, muitas vezes, quebra-se a credibilidade quando as pessoas não agem da mesma maneira quando estão fora das telas e redes sociais. De acordo com o New York Times, o que dá força às mídias digitais é a liberdade de expressão e democracia, isso pode ser confirmado com o fato de que são muitos os casos de pessoas que agem de uma forma nas redes sociais, à exemplo do facebook, e fora desse, agem de outra maneira, um dos motivos para esta ocorrência é pelos os usuários sentirem-se mais seguros em se expor na internet do que em suas relações interpessoais e também por que nas redes sociais é muito fácil mudar de opinião, apagando um comentário, ou deletando um amigo, ou até mesmo criticando alguém em anônimo, atitudes que não são possíveis pessoalmente, com isso, aumenta a dissimulação de informações e diminui a credibilidade das mesmas. Por outro lado, muitas manifestações e movimentos produtivos começaram na internet, levando milhares de pessoas a fazerem passeatas, como foi o caso em São Paulo onde estudantes foram as ruas pedir aumento de vagas nas universidades, ou no movimento onde a população mostrou a desaprovação com o aumento da passagem de ônibus em diversas cidades e também o desafio do balde de gelo para arrecadar dinheiro para a instituição filantrópica que cuida dos pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Com isso, não se pode negar que a internet é um elemento estimulador para o povo e são as pessoas que fazem o impacto, as mídias sociais servem neste caso como um catalisador. Portanto, medidas são necessárias para resolver a situação. Instituições filantrópicas como ONG's poderiam estimular usuários das mídias à participarem de desafios interativos, arrecadando materiais como livros e dinheiro para ajudar à outros problemas sociais como a educação e a fome, aproveitando o caráter viral da internet. Campanhas midiáticas nas escolas, incentivando uso da tecnologia para fins educativos com intuito de promover uma expansão de conhecimento e não de acomodação e esconderijo das pessoas.