Desde a terceira revolução industrial o mundo tornou-se muito mais dinâmico com o desenvolvimento dos meios de comunicação. O ativismo, que é uma forma de lutar por direitos com o uso da internet, se popularizou principalmente entre os jovens. A praticidade e rapidez com que as informações chegam aos usuários possibilita a organização de mobilizações com maior agilidade. Outro fator propulsor do ativismo é a quase ilimitada liberdade de expressão. No Brasil, o exemplo mais claro do uso das redes sociais como meio de ativismo ocorreu em junho de 2013, momento que o povo se reuniu através do Facebook e organizou manifestações, primeiramente, nas grandes cidades e em seguida nas demais. Já no Oriente Médio e Norte da África os exemplos são mais extremos, a onda de protestos começou em 2011 e persiste até os dias atuais. Protestos esses que ficaram conhecidos como: ‘’Primavera Árabe’’. Porém, no meio digital diversas problemáticas ganham destaque, mas logo perdem o foco das atenções devido ao grande volume de informações, notícias, e assuntos que acercam os internautas. Com o advento do anonimato facilitado, são feitas várias vítimas todos os dias. Certas pessoas utilizam perfis falsos para divulgarem pensamentos intolerantes e desrespeitosos. Desse modo, a realidade carece de indivíduos capazes de promover ações concretas. Portanto, o ciberativismo é uma ferramenta multifacetada, servindo a diferentes propósitos e cujo uso pode ser benéfico ou prejudicial, tal qual qualquer outro instrumento. Assim, é necessária uma consciência crítica para evitar-se modismos, assim como é importante que os protestos sejam também fora da internet, demonstrando que esses não existem só na zona de conforto. Esse quadro pode ser atingido em médio a longo prazo, por uma educação que saiba utilizar essa inovação a seu favor no ensino, bem como aulas sobre o seu uso de forma saudável, ética e cidadã, que instruam jovens a melhor utilizar essa poderosa tecnologia.