A globalização tem impulsionado a internet e a facilidade de acessa-la por meio de dispositivos modernos, com isso o surge o ciberativismo. Um termo recente que consiste na utilização da internet por grupos politicamente motivados que buscam difundir informações e reivindicações sem qualquer elemento intermediário com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro e fora da rede. Entretanto, pode alienar e passar um falso engajamento dos ativistas. Em razão disso, utilizam as redes sociais principalmente o Facebook e o Twitter, publicando informações sobre os acontecimentos, para que ocorra inúmeros compartilhamentos dos indivíduos que encontram suas concepções difundidas nas pautas dos movimentos e sentem-se representados pelo discurso dos líderes. Pela rapidez e a facilidade na comunicação entre os envolvidos, é possível que um mero protesto ganhe força popular e se transforme em um evento muito maior. Como exemplo, podemos citar os protestos que ocorreram em 2013, no qual milhares de brasileiros, insatisfeitos com o Governo, saíram às ruas para reivindicar melhorias na saúde, educação, segurança e as movimentações do MPL (Movimento Passe Livre) e entre outros que aconteceram em outros países. Além disso, os hackers também ganharam um papel de destaque dentro do ciberativismo, chamado de ativismo hacker, que também tem como finalidade promover eventos para alcançar um objetivo social e político. Um dos principais grupos de ativistas é o grupo Anonymous, criado em 2003. No entanto é preciso cautela com as notícias divulgadas nas redes, pois a internet pode ter informações manipuladas, com notícias falsas e pode prejudicar pessoas, pois passam a todo o instante por filtros automáticos que podem incidir profundamente na formação da opinião. Portanto, é preciso que o Ministério da Educação instrua as escolas para que ensinem os alunos sobre a forma correta de utilizar essa tecnologia, para que a torne protagonista na construção de conhecimento. Por fim, a mídia deve instruir o resto da população e alertar sobre os informes falsos para que tenham consciência do que está sendo compartilhado, já que a internet é uma forte arma. Todavia, essa tecnologia não pode ser taxada como má, pois vai depender da forma que será usufruída.