Título da redação:

Ciberativismo: Mobilização do Século XXI

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 25/07/2016

Em um mundo globalizado fica evidente a necessidade de um meio rápido de se comunicar. Com o advento da internet, pós Guerra-Fria, e a grande instabilidade política ao redor do mundo, o Ciberativismo – manifestação na internet – tem um importante papel na democracia: Mover e estimular a população a defenderem seus ideais. Seguindo a lógica de Sócrates, é necessário ouvir opiniões e desconstruí-las para então formar a maiêutica. Sendo assim as redes sociais tem um importante papel na formação de manifestação para atingir um novo objetivo. Por exemplo a chamada Primavera Árabe, série de protestos ocorridos no Oriente Médio e norte da África, que usaram o ciberativismo para promover as manifestações que resultaram em quedas de ditaduras. Além disso, no Brasil a internet também conseguiu mobilizar a população em 2013, formando grandes protestos em combate a corrupção e buscando melhorias no transporte, educação e saúde. Sendo assim, o “ativismo online” pode sim ser uma ferramenta para a mobilização político-social. Em outro ponto destaca-se o possível comodismo gerado pela liberdade de manifestação na rede, sendo essa uma das principais preocupações sociais e pode tender por consequência a não levar essa opinião para a rua, fazendo com que essa mobilização fique somente na internet. Embora isso possa acontecer, a não saída desse âmbito virtual também é válido, haja vista que em um mundo globalizado grande parte da população encontra-se na rede mundial de computadores. Prova dessa força se dá por países ditatoriais promoverem o máximo de controle possível à internet, principalmente as redes sociais como facebook e twitter. Visto isso, e sabendo da importância da internet para a manutenção de um país democrático, é necessário um bom uso do ativismo online. Cabe ao governo se atualizar para conseguir lidar com as manifestações pela internet, respeitando sempre a liberdade de expressão. Além disso, a escola também tem o papel de ensinar aos alunos sobre seus direitos como cidadãos, e principalmente sobre as diversas maneiras de reivindicá-los. Também é necessário que o ativista, seja de qualquer forma, tenha um objetivo e respeite as leis.