Título da redação:

Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 12/10/2018

Observa-se que o ciberativismo começou a se intensificar, no século XX, com a Revolução da Informática, visto que as pessoas passaram a organizar protestos, por intermédio das redes sociais. No entanto, o ciberativismo, na atualidade, tem possibilitado o falso ativismo, posto que induz a sociedade a uma determinada ideologia. É primordial ressaltar que a Revolução da Informática possibilitou à sociedade acesso a maiores informações. Contudo, segundo os ideais de Pablo Ortellado, com esse grande número de informações fica difícil distinguir o que é verdadeiro do falso, haja vista que muitas pessoas usam as redes sociais para pregar o falso ativismo. Desse modo, os cibernautas divulgam as próprias ideologias no intuito de induzir a sociedade aos mesmos vieses, assim como ocorreu nas eleições americanas em 2017, a qual foi a grande impulsionadora da vitória de Donald Trump. Outrossim, os protestos que antes tinham caráter presencial, como o movimento dos Caras Pintadas, o qual pedia o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, passaram a ser mobilizados nas redes sociais. Nesse sentido, tem-se como exemplo a Primavera Árabe, a qual foi um conjunto de manifestações ocorridas em 2011, os quais mobilizaram os jovens que se organizaram e marcaram as manifestações por intermédio das redes sociais, com o objetivo da derrubada de ditaduras da época em vários países do Oriente Médio. Entende-se, portanto, a necessidade do combate ao falso ativismo. Logo, é dever das plataformas digitais punir as pessoas as quais usem as redes sociais com o objetivo de manipular as pessoas a seguir ideologias predeterminadas, por meio da desativação da conta dessas pessoas nas redes, a fim de acabar com o falso ativismo. Com isso a sociedade irá de encontro aos pensamentos de Pablo Ortellado, e saberá distinguir um protesto de um falso ativismo.