Ciberativismo é uma forma de ativismo que faz uso de mídias digitais, para manifestar interesses de uma pessoa ou um grupo de pessoas. A quem questione se essa forma de manifestação é apenas uma “porta” para realizar ataques “hackers” ou propagar “fake news”, entre outras. No entanto, a priori, o objetivo apresentado pelos ativistas digitais é de buscar manifestar opiniões de grupos, lutar contra governos corruptos e buscar igualdade perante a sociedade. A internet surgiu por volta de 1980, mas antes dela era difícil obter de forma eficiente resultados de uma manifestação, já que qualquer tipo de ato manifestante se dava de forma física, como cartaz, alto falante, entre outros. Logo, sofrer uma represália era mais fácil. Assim, como diria Zygmunt Bauman,"Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte", pois atualmente a internet é uma espécie de “ponte” para a globalização, dado que a informação (conhecimento) gera: comércio, saúde e tecnologia. Outro ponto relevante, nessa temática, é que com a Revolução Técnico-científico-informacional foi necessário criar um meio de informatização que acompanhasse a globalização, que foi justamente a internet. Ademais, foi por meio dessa que surgiram manifestações, como Primavera Árabe, que foi uma série de revoltas contra governos do Oriente Médio. Em vista do que foi mencionado, é notório que o ciberativismo tem cunho social, e isso ficou bem representado em manifestações a como Primavera Árabe. Dessa forma, é evidente que o Estado deve criar uma lei que garanta o direito ao ciberativismo, e essa lei deve ser feita após a aprovação do Governo, como consequência dessa medida, espera-se que esse tipo de ativismo não sofra mais preconceito. Por fim, ONGs devem promover, por meio da mídia, campanhas que conscientizem o público leigo de que a manifestação virtual é necessária, como no caso Primavera Árabe, para, dessa forma, a sociedade aceitar melhor as manifestações digitais.