Título da redação:

Ciberativismo: até que ponto podemos considerá-lo uma atitude concreta?

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 25/07/2016

Em meados de 1990, com o avanço da internet, o ciberativismo chegou ao Brasil. O uso da internet como meio de manifestar deferentes opiniões serve para "driblar" os meios de comunicações tradicionais, que muitas vezes não oferecem espaço para opinião pública. Com o advento das redes sociais as informações percorrem distâncias maiores em menor tempo, o que permite a disseminação de discursos de ódio em relação as diferentes maneiras de pensar sobre o mesmo assunto. Um questionário online, claro, feito pela revista Época revelou que 87% dos entrevistados mostram satisfação pessoal em somente curtir ou compartilhar questões relacionadas a causas ambientais, causas feministas, políticas, assumindo uma falsa imagem de engajamento. Tal dado deixa claro que o ativismo online não é algo, de fato, concreto. Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Por ignorância, muitas pessoas acabam praticando diversos tipos de intolerância para "defender suas causas" quando as mesmas recebem críticas de oposição. Ademais, a falta de conscientização para entender que o desmatamento da Amazônia, a luta feminista e outras milhares de causas não serão resolvidas quando nos acomodamos atrás da tela de um computador. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Os que, concretamente, são militantes devem usar as redes sociais não somente para sensibilizar as pessoas, mas também para mostrar que as causas são importantíssimas e merecem muito mais do que o nosso simples "curtir" e "compartilhar". Além disso, os sites devem aumentar a fiscalização em relação a todo discurso de ódio usado para argumentar com opiniões contrárias, de forma que nenhum tipo de intolerância seja propagada.