Atualmente, tanto no Brasil como no mundo, movimentos ativistas têm surgido todos os dias, visando sempre apresentar suas insatisfações. Entretanto, é mais comum do que deveria, ver as redes cibernéticas sendo usadas para esse fim. Transformando muitas vezes, os protestos atuais em exposições de ideias, fazendo também com que os protestantes se contentem com apenas isso ao invés de se manifestarem de maneira mais imponente. Em primeiro lugar, é preciso entender que o aumento da tecnologia e de seu uso, transformaram o modo de protestação. E a internet não tem mais sido um meio de representação saudável, mas sim um espaço onde as pessoas apresentam seus ideais como verdade absoluta e não aceitam a opinião de outros como complemento de seu pensamento, quebrando assim o ideal de diálogo. Por conseguinte, é raro encontrar manifestações que começaram nas redes sociais seguindo o curso legal para uma mudança real e visível. Em outras palavras, ativistas se levantam dia a dia com um sentimento de patriotismo que na realidade não passa de uma longa e bela postagem no Facebook que gera um movimento persistente por apenas algumas semanas ou meses. Em suma, é necessário que as pessoas se envolvam mais com a política de seu país para que ampliem seus conhecimentos e não se fechem em suas próprias opiniões. Não obstante, as movimentações precisam receber um envolvimento mais pessoal e concreto, que vise uma mudança prática e real. Afinal, não foi pela internet que o Brasil conseguiu sua independência, que Collor foi retirado do poder, e que as diretas voltaram a ser um direito do povo.