Além de ser uma ferramenta de inclusão social, disseminação informacional e fonte artística, a Internet atua como fator indispensável para a mobilização popular. Atualmente, há um grande poder de abranger até grupos marginalizados e mais carentes, proporcionando uma possibilidade de corporativismo ativo, algo que antes não era possível. Dessa forma, é notório que mesmo com a presença de falsos ativistas, o ciberativismo ganha força com essa participação online. Com o ciberativismo houve a possibilidade de protestar com um sentimento de corporativismo. Esse sentimento possibilita que os jovens se sintam menos amedrontados pelos seus respectivos governos, aumentando exacerbadamente a expectativa de melhora. Um exemplo é a Primavera Árabe que ganhou força com o apoio de indivíduos de todo o mundo e conseguir derrubar governos ditatoriais em todo o Oriente, isso tudo, mesmo com um falso ativismo. Essa existência de falsos ativistas é minimizada com ferramentas online, capazes de incluir esse indivíduo mesmo indiretamente. Estes instrumentos de inclusão são representados, por exemplo, pela existência de abaixo assinados online, capazes de tornar ativo o agente passivo, um exemplo é o abaixo assinado sobre o projeto de lei que criminaliza escolas com partidos claros. Dessa forma, torna-se necessário que para minimizar ainda mais a presença de falsos ativistas, que as escolas induzam o jovem à participação política e social com debates sobre assuntos de extrema importância para a formação do indivíduo. Além da participação da família, que ensine desde os primórdios a necessidade de atuação em assuntos que carecem maior atenção dos jovens. Atitudes devem partir também do indivíduo portador de poder de discernimento, este deve ser menos Macunaíma e se tornar agente participativo da sociedade. Somente assim, o ciberativismo ganhará novas formas onde não haverá espaço para os que vivem de falsa atuação.